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Cotia,25/04/2025

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Trump Pressiona Harvard e Congela Recursos após Protestos Pró-Palestina

Presidente exige pedido de desculpas por episódios de antissemitismo e ameaça cancelar isenção fiscal da universidade.

G1
Trump Pressiona Harvard e Congela Recursos após Protestos Pró-Palestina Manifestantes protestam contra ações do governo Trump que miram a Universidade de Harvard — Foto: REUTERS/Nicholas Pfosi

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua postura contra a Universidade de Harvard nesta terça-feira (15), exigindo um pedido de desculpas pela instituição por episódios de "antissemitismo" ligados a protestos pró-Palestina ocorridos em 2024. A Casa Branca afirmou que o governo está avaliando a possibilidade de revogar a isenção fiscal concedida à universidade e de taxá-la como uma "entidade política", acusando-a de promover "ideologia e terrorismo".


Na segunda-feira (14), o governo Trump congelou mais de US$ 2,2 bilhões em recursos destinados a Harvard, após a instituição se recusar a cumprir uma série de exigências, incluindo o fim de programas de inclusão e equidade, além da proibição do uso de máscaras por manifestantes. A pressão vem no contexto de uma campanha mais ampla para influenciar as políticas acadêmicas das universidades, especialmente aquelas da Ivy League, como Harvard, em favor da agenda política do governo.


Harvard, por sua vez, argumenta que as exigências violam direitos constitucionais garantidos pela Primeira Emenda, defendendo sua autonomia acadêmica. O presidente da universidade, Alan Garber, afirmou que as ações do governo são uma tentativa de controlar o ensino e a pesquisa da instituição, algo que, segundo ele, não pode ser permitido em um ambiente de liberdade acadêmica.


Além do congelamento de recursos, o governo também enviou uma carta com uma série de exigências à universidade, incluindo reformas em sua administração, a adoção de políticas de contratação e admissão "baseadas em mérito" e a realização de auditorias sobre seus programas acadêmicos. O governo alega que essas medidas são necessárias para combater o antissemitismo flagrante nos campus universitários, que teria sido exacerbado por manifestações contra a guerra na Faixa de Gaza.


O confronto entre Trump e Harvard gerou uma série de protestos, com manifestantes defendendo a liberdade acadêmica e criticando as tentativas do governo de interferir na autonomia das universidades. A disputa também levou a uma ação judicial movida pela Associação Americana de Professores Universitários, que questiona a legalidade das ações do governo.


Este episódio faz parte de um movimento mais amplo do governo Trump, que já congelou recursos para outras universidades, como as da Pensilvânia, Brown e Princeton, como forma de pressionar as instituições a seguir sua agenda política.




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