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Cotia,25/04/2025

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China Cobra Respeito e Clareza para Avançar em Negociações com os EUA

Pequim critica postura agressiva de membros do governo Trump e espera maior consistência nos diálogos bilaterais.

CNN
China Cobra Respeito e Clareza para Avançar em Negociações com os EUA Daniel Medeiros/PlatôBR

A China afirmou estar disposta a retomar negociações comerciais com os Estados Unidos, mas ressaltou que qualquer conversa precisa acontecer com base no “respeito mútuo”, além de maior “consistência e reciprocidade” por parte de Washington. A posição foi revelada por uma fonte próxima ao governo chinês, em meio à intensificação das tensões econômicas entre os países.

Antes de o ex-presidente Donald Trump anunciar suas tarifas no que chamou de “Dia da Libertação”, em 2 de abril, a China já havia designado um representante para tratar com os norte-americanos. No entanto, Pequim alegou não saber ao certo quem era o interlocutor ideal do lado dos EUA, o que atrapalhou o avanço das tratativas.

Segundo a fonte, Trump parece inclinado a liderar pessoalmente as negociações, o que contrasta com o estilo tradicional de diplomacia do governo chinês. Além disso, as declarações agressivas de membros do gabinete norte-americano — não rebatidas publicamente por Trump — também são vistas como um sinal de tolerância do ex-presidente a posturas hostis.

Recentemente, a China criticou duramente o vice-presidente dos EUA, JD Vance, por falas consideradas ofensivas sobre trabalhadores chineses. Durante uma entrevista, Vance afirmou que os Estados Unidos “pedem dinheiro emprestado aos camponeses chineses para comprar as coisas que esses camponeses chineses fabricam”. A declaração gerou forte repercussão negativa nas redes sociais chinesas.

Além do tom das falas americanas, a China exige que suas preocupações também sejam levadas em conta nas conversas, como o aumento das restrições tecnológicas impostas por Washington e a questão de Taiwan, território reivindicado por Pequim. Outro ponto citado foi o esforço chinês em atender exigências dos EUA, como no combate ao tráfico de fentanil.






“A China não quer mais provocações”, afirmou a fonte, destacando o desejo de um ambiente mais equilibrado e respeitoso nas relações bilaterais.




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